Edia

A EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva vai receber um novo aumento de capital de 4,9 milhões de euros por parte do Estado, aprovado esta quinta-feira. A decisão foi oficializada através de um comunicado publicado na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O aumento de capital, no montante de 4.931.280 euros, será concretizado através da emissão de 986.256 ações nominativas, com um valor unitário de cinco euros, integralmente subscritas pelo Estado e realizadas em numerário.

O combate à espécie invasora aquática jacinto-de-água, prejudicial à biodiversidade de rios e ribeiras, leva mais de uma década no Alentejo, com ações para impedir que se desenvolva no Guadiana, apesar de casos pontuais noutros locais.

A planta, que tem constituído um problema no troço espanhol deste rio, nas últimas duas décadas, não proliferou no troço português, onde existem sete barreiras flutuantes de contenção, entre a fronteira do Caia e a Ponte da Ajuda, em Elvas, no distrito de Portalegre.

A EDIA (Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva) apresentou um resultado líquido negativo de 40,04 milhões de euros em 2023, superando em muito o planeado (-10,71 milhões de euros) e resultando numa variação desfavorável de 273,8%. Em termos homólogos, os resultados foram piores em 29,51 milhões de euros, um desvio negativo de 280,2%, conforme comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Os presidentes das Juntas de Freguesia de Póvoa de São Miguel e Amareleja, António Montezo e Alfredo Guerra, uniram esforços na exigência da efetiva construção do Bloco de Rega Moura/Póvoa/Amareleja. Em comunicado de imprensa, apresentam uma cronologia das garantias anteriormente fornecidas pela EDIA (Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva) e pela Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, em relação ao progresso desta obra que, até à data, não se concretizou.