Está aqui

De Prado

AGRICULTURA INTENSIVA NO ALENTEJO ESTÁ A DESTRUIR PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO EM LARGA ESCALA

Estávamos no início de outubro do ano passado quando vieram a público denúncias de destruição de património arqueológico em larga escala pela empresa espanhola De Prado, na sequência trabalhos de preparação dos terrenos em Beja para plantio de amendoal. Segundo a Direcção Regional de Cultura do Alentejo, as movimentações de terras feitas por esta empresa destruíram cerca de "duas dezenas de sítios arqueológicos que estão devidamente assinalados no PDM de Beja".

EMPRESA ESPANHOLA ARRASA 2 DEZENAS DE SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS NO ALENTEJO

Já foi apresentada queixa no Ministério Público e à Direcção do Património Cultural para que a empresa de capitais espanhóis De Prado Portugal S.A. suspenda os trabalhos de preparação dos terrenos em Beja para plantio de amendoal. É que segundo a Direcção Regional de Cultura do Alentejo, as movimentações de terras feitas por esta empresa já destruíram cerca de "duas dezenas de sitíos arqueológicos que estão devidamente assinalados no PDM de Beja.

ESPANHÓIS QUEREM MAIS MIL HECTARES EM ALQUEVA

Trata-se do Grupo Espanhol De Prado que já detém mais de 600 hectares de regadio em Alqueva, sobretudo com as culturas de olival e amendoal, e informou a administração da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) que pretende adquirir mais mil hectares. A notícia foi dada por José Pedro Salema da EDIA ao Dinheiro Vivo.