Blackstar é um disco extraordinário. Que não podemos amar nem um pouco mais nem um pouco menos. Digamos que está para lá de uma certa percepção: o entendimento dos homens.
Um homem aguarda a morte próxima. Um homem idolatrado (forma de amor dedicada aos temperamentos criativos) por milhões que nada sabem sobre a presença iminente dessa morte – e por isso vista como extravagância quando confirmada.
A morte dos semideuses, aqueles que (por determinação, imersos num profundo desejo, tão próximo do sonho de criança) deixámos em devido tempo realmente de ver como homens.