Cromeleque dos Almendres

A Câmara Municipal de Évora acaba de anunciar que o Cromeleque dos Almendres continuará a estar interdito ao público.

Em comunicado, a autarquia explica que os trabalhos de reposição do solo no espaço do Cromeleque dos Almendres estão concluídos, mas que agora começa a fase da “sementeira de prado que constituirá o coberto vegetal”.

Nesse sentido, e para garantir que este processo “seja bem-sucedido” e que contribua para “a solidez de implantação dos menhires”, o acesso ao recinto do Cromeleque continuará a ser interdito.

O Cromeleque dos Almendres, localizado junto à aldeia de N.ª Sr.ª de Guadalupe, em Évora, vai ser alvo de medidas de salvaguarda e valorização.

Em comunicado, a Câmara Municipal de Évora refere que “este importante sítio arqueológico, imponente pela sua singularidade e dimensão tanto física como de valor patrimonial, não deixa de ser um elemento frágil”, “vulnerável à ação do Tempo e do Homem”.

O sítio arqueológico dos Almendres, que integra o Cromeleque e o Menir, vai beneficiar de um projeto paisagístico para a sua salvaguarda e conservação.

A intervenção resulta de um protocolo de cooperação assinado no dia 05 de março entre a Câmara Municipal de Évora e o Grupo Pró-Évora, com prazo de execução previsto de 5 anos.

É considerado um dos monumentos mais relevantes do megalitismo europeu, mas as condições em que se encontra e os acessos não são condizentes com esta relevância.

Composto por diversas estruturas megalíticas -cromeleque, menir e pedras – foi descoberto pelo investigador Henrique Leonor Pina, em 1964, aquando do levantamento da Carta Geológica de Portugal; este cromeleque situa-se a cerca de 12 quilómetros de Évora, num terreno privado na Herdade dos Almendres, e com acesso livre.