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crise

E em Portugal, "Podemos"?

Muita tinta já fez correr o “Podemos”, dentro e fora de portas. O surgimento do movimento veio agitar o panorama político espanhol, mas não só, tem reflexos em todos os que a rodeiam, pois as circunstâncias políticas atuais são semelhantes aos de outros países da Europa ocidental.

E eis que chega o Natal

E eis que chega o Natal.

Chega a altura da reunião das famílias à mesa.

Mas chega também a altura em que centenas de pessoas passam mais uma noite ao frio e completamente sozinhos.

Chega a altura da troca de presentes.

Mas chega também a altura em que centenas de pessoas pedem de presente apenas uma sopa e um pedaço de pão.

Chega também a altura em que dezenas de famílias não têm dinheiro para oferecer uma ceia de Natal aos seus filhos.

Chega a altura em que as crianças pedem presentes e os pais não lhos conseguem oferecer.

Crise… mas de quê?

Vivemos num “modo” em que nada está bem… Se chove é porque chove, se está frio é porque está frio, se está vento é porque está vento, se está calor é porque está calor, se nos ligam vinte vezes por dia é porque ligam, mas se não ligam é porque não ligam! É o trânsito, é o telemóvel e a internet que não dá, é o colega de trabalho que é chato, é o patrão que não paga a horas, é o carro que avariou, é a constipação que não me larga...

Uma Europa anquilosada

Abro esta minha oportunidade junto do Tribuna do Alentejo, a quem desde já agradeço pelo voto de confiança, na esperança de a merecer integralmente, com uma temática que me parece estar na berlinda do mundo contemporâneo, a Europa e o seu posicionamento geo-político no dealbar do século XXI.

Sensivelmente de há uma década para cá que a Europa vive momentos de alguma incerteza, misturados com elevadas doces de individualismo entre Estados e, aventemos também uma total ausência de geo-estratégia para o futuro.

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