Chuva

A chuva dos últimos dias não teve qualquer efeito no volume de armazenamento das barragens do Baixo Alentejo e do Algarve, avança o boletim da Agência Portuguesa do Ambiente.

De acordo com o Correio da Manhã, quatro albufeiras encontram-se nos mínimos de armazenamento de água: Arade (14%), Monte da Rocha (8%), Bravura (7%) e Campilhas (6%).

Por regiões, o Algarve regista a situação mais complicada, onde o volume mais elevado é na barragem do Funcho, com 33%.

As temperaturas máximas em todo o Portugal continental vão descer cerca de cinco graus, e a chuva irá regressar a partir da tarde de hoje, sexta-feira.

Em declarações à agência Lusa, a meteorologista Patrícia Marques, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), adiantou que “hoje o parâmetro que se vai sentir com mais significado será a descida da temperatura máxima, que em alguns locais rondará os cinco graus. São valores abaixo do normal para a época do ano e amanhã [sábado] está prevista nova descida da [temperatura] máxima”.

Amanhã, sexta-feira, os distritos de Portalegre, Santarém, Leiria, Castelo Branco, Aveiro e Coimbra vão estar sob aviso amarelo, uma vez que há previsão de aguaceiros, por vezes fortes, informa o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), citado pela agência Lusa.

Este aviso vai estar em vigor no período entre as 00:00 e as 06:00 de amanhã.

Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, assegurou, durante o dia de ontem, quarta-feira, que não vão faltar ajuda e meios para fazer face aos danos provocados pela chuva dos últimos dias e admitiu que poderá haver recurso a mecanismos de ajuda internacional.

“Não faltará ajuda e meios para repormos estes danos”, garantiu a ministra, citada pela agência Lusa, sublinhando ainda que “não vale a pena andar a falar em dinheiro, porque ainda não sabemos o que está em causa”.