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austeridade

DEZ ANOS A MARCAR PASSO

No período de 2008 a 2014, cerca de dois biliões de euros do dinheiro dos contribuintes da União Europeia foram aplicados no auxílio estatal ao sector financeiro. Presentemente, comprova-se que o resultado da estratégia de socorro financeiro decidida pela União Europeia, e em particular pelos países da zona euro, deu origem, não só, a graves dificuldades sociais como, também, marcou o início de um processo favorável à descredibilização do modelo social europeu, ainda assim, a crise financeira não ficou resolvida.

O BOM ALUNO

O Bom Aluno: do arauto da austeridade à desigualdade como imagem de marca

A QUESTÃO ESSENCIAL É QUE A AUSTERIDADE É UMA FORMA DE VIOLÊNCIA

Em setembro de 2008, Portugal era um país muito diferente do que é hoje. Tinha uma dívida pública de 71.7%, face ao PIB, aproximadamente metade da que tem atualmente, que é estimada em cerca de 131.6%. Passados oito anos (cinco dos quais vividos em regime de austeridade) e 78 mil milhões de euros depois o que esperar do Orçamento de Estado para 2017?

TRAGÉDIA GREGA

Começo com uma chamada de atenção: se não gosta de polémicas, volte para a semana, que esta crónica é capaz de não lhe agradar!

Dia 5 de julho: os Gregos votaram “Não” no referendo e desde logo o mundo regozijou com esta vitória, que os Gregos são um povo de coragem (que para muitas pessoas é acentuada no “o”), que fizeram ver à Troika que não se brinca com as pessoas e com a democracia. E há tanta coisa a dizer sobre o referendo…

Especial Tribuna: as eleições gregas

"O problema não é a Grécia. O problema é a Europa. Se a Europa não muda o seu modo de atuar – se não reformar a Zona Euro e recusar a austeridade – uma reação popular será inevitável. A Grécia poderia manter esse rumo. Mas esta loucura económica não pode continuar para sempre. A democracia não o permitirá. Quanto mais sofrimento terá que suportar a Europa antes que se restabeleça o sentido comum?” - Joseph Stiglitz ao “El País”