Costuma ser em Novembro
mas tudo é uma questão de tempo.
Sabes, tudo tem o seu tempo;
e se mesmo assim tentares
comer uma por teimosia,
o paladar chamar-te-á a atenção:
— Anda daí que ainda não é dia!
.
Ah! sempre que chega o dia
— Que preguiça, preguicite, que soneira!
só me apetece ficar aqui a observar
os homens e as mulheres de varapaus nas mãos
sovando a pobre da oliveira.
.
Os oleados no chão
são lenços que amparam as lágrimas;