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Alexandre Carvalho

Outra vez, esquerda revolucionária?

O movimento anti-racista internacional teve em Portugal a sua expressão na passada semana, e tomou forma em manifestações espalhadas por várias cidades. Rui Rio encostou-a à esquerda dizendo que não se devia fazer das manifestações um nicho de esquerda. Deveria ter noção que há muito boa gente de direita anti-racista. No dia seguinte, foi a vez da Juventude Comunista Portuguesa, sem qualquer arrepio em relação às medidas de distanciamento, reunir-se num comício.

Bloco Central na presidência

À falta de tema para acelerar a política durante o Covid, António Costa, numa fábrica de automóveis não portuguesa, lança a candidatura e declara o professor Marcelo como vencedor. De recordar que até à bem pouco tempo vivíamos uma solução engenhosa chamada Geringonça, onde fundamentamente por pressão dos únicos partidos de esquerda, BE e PCP, alguns rendimentos foram devolvidos.No entanto, quando surgiam as reformas estruturantes para o país (áreas que verdadeiramente podem transformar um país) o recuar do PS era evidente, apoiando-se no histórico PSD.

O desconfinamento chegou à política

O termo “desconfinamento”  entrou no léxico dos Portugueses, em maior força que o próprio “Covid19”. Enquanto a sociedade civil vai recebendo em tranches, qual resgate financeiro ao Novo Banco, o que reabre e como reabre, no olímpo Português, a Assembleia da República, o desconfinamento da atividade política teve um ritmo bastante mais acelerado.

Tudo começou no 1ºo de Maio, e continuou com as costas voltadas entre António Costa e o ex Ronaldo das finanças, Mário Centeno.

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