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Alexandre Carvalho

Jerónimo de Sousa, o constituinte

por Alexandre Carvalho

 

Partiu provavelmente o deputado mais conhecido, e como a maioria do país é apolítica, esse conhecimento fraternal é relevante.

Mais estado, mais autarquias

por Alexandre Carvalho

O debate sobre uma maior ou menor participação do Estado na vida dos cidadãos e empresas, é um tema repleto de chavões e bravatas ideológicas. Na verdade, a grande divisão histórica entre “direita e esquerda” deve-se aos limites ou não da intervenção estatal. A esquerda defende um estado mais interventivo e participativo, respondendo com um estado social para a defesa dos mais necessitados, a direita acredita que o mercado deve regular as relações económicas e que o estado apenas deve intervir no essencial.

PCP – Queda conjuntural ou autoflagelo?

Por Alexandre Carvalho

Começo por uma declaração de interesses, na maioria das vezes o meu voto recaiu na CDU, o que faz de mim um camarada simpatizante mas não um camarada militante. Não sou militante do partido graças a vários desvios ideológicos da minha parte, sendo o facto de não ser um Marxista-Leninista na sua essência, e de não concordar a 30% sequer da linha orientadora do partido a nível de política internacional.

Uma paixão inesperada

Dizem que a primeira paixão de uma criança é a Natureza. Talvez tenha eu padecido desse síndrome pelo Alentejo. Começo por dizer que sou nascido e criado no Porto, bem no centro, até com alguns traços infelizes de um elitismo urbano, mas hoje sinto uma paixão inenarrável pela mais vasta região portuguesa, o Alentejo.

Democracia Parlamentar

Nas eleições legislativas, votamos num grupo parlamentar que defende as nossas posições no hemiciclo, por isso, nomeações de comissões formadas por civis nem deveriam ser equacionadas, quando, a função de quem elegemos é a de representarem os seus eleitores.

Os do costume, para os do costume

Foi passada a mensagem para a opinião pública que em tempos de pandemia fazer-se oposição ao governo seria inconstitucional. O PSD prontificou-se a dizer que deixaria passar o orçamento suplementar, assim como a restante oposição de esquerda. O orçamento passou, mas a antever um deslize nas relações, o orçamento foi aprovado com mais abstenções do que sim´s.

Outra vez, esquerda revolucionária?

O movimento anti-racista internacional teve em Portugal a sua expressão na passada semana, e tomou forma em manifestações espalhadas por várias cidades. Rui Rio encostou-a à esquerda dizendo que não se devia fazer das manifestações um nicho de esquerda. Deveria ter noção que há muito boa gente de direita anti-racista. No dia seguinte, foi a vez da Juventude Comunista Portuguesa, sem qualquer arrepio em relação às medidas de distanciamento, reunir-se num comício.

Bloco Central na presidência

À falta de tema para acelerar a política durante o Covid, António Costa, numa fábrica de automóveis não portuguesa, lança a candidatura e declara o professor Marcelo como vencedor. De recordar que até à bem pouco tempo vivíamos uma solução engenhosa chamada Geringonça, onde fundamentamente por pressão dos únicos partidos de esquerda, BE e PCP, alguns rendimentos foram devolvidos.No entanto, quando surgiam as reformas estruturantes para o país (áreas que verdadeiramente podem transformar um país) o recuar do PS era evidente, apoiando-se no histórico PSD.

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