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Opinião

A GRAVATA AMARELA

Eu desconfio que algo de muito grave se passa, sempre que um âncora de telejornal aparece com uma gravata que não combina com o fato. Quando tal gravata também destoa completamente do cenário, então, eu corro a limpar o bunker, a estocar água e comida.

Brincadeiras exageradas à parte, não podemos mais nos enganar: em televisão, cada segundo do que vai ao ar e cada centímetro do que é visto pelo telespectador são calculados ao detalhe. Nada pode estar fora do lugar. O tipo de experiência porque passamos ao assistirmos à TV é mais exigente do que parece de início.

DOS FERIADOS, DA GESTÃO E DA PRODUTIVIDADE

No momento em que escrevo este artigo, oiço um debate entre um representante da confederação da indústria e um dirigente de uma das centrais sindicais. Este debate é motivado pela hipótese de juntar os feriados aos fins-de-semana, acabando com as “pontes”… em particular nos feriados móveis.

E O SIMPLEX+ DA POLÍTICA?

A minha filiação partidária não me impede de reconhecer algumas reformas e soluções importantes por parte do actual Governo. Aliás, enquanto militantes de Partidos políticos jamais devemos ter uma militância fanática ou clubista, que por sua vez só priorizam os interesses partidários e não os verdadeiros interesses de uma comunidade, concelho, região ou país. E tais militantes existem, infelizmente, em todos os partidos políticos.

AS PERSONAGENS ECONÓMICAS DO 35

Perdoem-me os leitores que não são do Benfica, mas eu estou feliz porque o meu clube é tricampeão e alcançou o 35. Não vou dissertar sobre as vitórias e as derrotas, sobre as polémicas, sobre os discursos cruzados ou sobre episódios desta época desportiva. Para isso há jornais e comentadores desportivos. A minha crónica é sobre Economia. Por isso, vou pegar numa lista de economistas famosos, e vou cruzá-la com alguns jogadores do Benfica.

DEDUÇÕES DEVASTADORAS DE UM CICLO (IM)PARÁVEL

No último século, os avanços tecnológicos operados na área da saúde e no sector agroalimentar, trouxeram consigo um ciclo vicioso de destruição dos recursos naturais, que a cada novo início é amplificado por força do crescimento populacional.

LÍNGUA E PROXIMIDADE

Aproveitar o nosso potecial - Língua e proximidade.

Uma das principais causas das nossas debilidades económicas enquanto país é a nossa aparente incapacidade de aproveitar as nossas vantagens. O antigo império português permitiu a difusão da nossa cultura e especialmente língua por praticamente todos os continentes. Tal facto, garante a Portugal uma clara vantagem nas relações com as nações e os mercados que outrora fizeram parte da nossa pátria. Por outro lado, a nossa adesão à União Europeia capacita-nos de ferramentas de influência em relação às nações europeias.

NOVAS POLÍTICAS, A INCOERÊNCIA DE SEMPRE

Voltemos ao remoto ano de 1977 apenas para que possamos recordar que foi nessa época, num enviesado Dezembro, que um Governo minoritário do PS caiu em votação parlamentar, após ter sido formado em Abril de 1974.

Tal como o contexto atual dita no presente, existiam então protagonistas que garantiam que o mesmo PS era o único partido que não necessitava de negociar uma base maioritária de apoio, porque seria o único capaz de gerar consensos numa mescla ideológica ambivalente.

CRISE GLOBAL

Meu país, o Brasil, vive uma das maiores crises de sua história. A instabilidade política potencializa a instabilidade econômica, algo que anda ceifando o emprego de milhões de concidadãos. Como sobreviver à tempestade é a questão mais discutida nas rodas intelectuais. Eu, entretanto, percebi algo que a maioria ainda não notou. A derrocada não é exclusividade de uma nação, mas sim um fenômeno global.
 

QUANTAS VEZES?

Existe, na nossa sociedade atual, um vício admirável pela forma como nos abstemos de o reconhecer enquanto vício. É incrível, se assim o conseguirmos conceber, a forma como acabamos por nos limitar a nós mesmos e aos outros que nos rodeiam e ainda sentir felicidade por isso. Falo hoje de rótulos, caro leitor, e da forma vergonhosa como eles ainda se entranham nos nossos sistemas e na nossa vida e, ainda mais incrível, da forma ignorante como nós os assumimos e os queremos forçar.

ABRAÇO À ESCOLA PÚBLICA

“É manifesto que muitos “contratos de associação” só se têm mantido por cedência dos governos à pressão do lobby do ensino privado. É manifesto que só devem persistir os que correspondam a falhas da rede pública, se é que ainda existem.” (Santana Castilho, Público, 04/05/2016)

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