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Opinião

OPORTUNIDADE IRÃO

Devido a circunstâncias recentes, são poucos os que conhecem devidamente a importância das relações entre Portugal e Irão, uma relação bilateral tão antiga como as mais antigas que o nosso país possui.  A partir do Séc. XVI, as relações luso-persas eram assinaladas por um considerável tráfico comercial, e onde havia cooperação na área militar (na defesa contra o Império Otomano), na construção naval e no estabelecimento de religiosos portugueses em território persa.

FENÓMENOS PARANORMAIS?

Fenómenos paranormais ou fenómenos para (ou de) anormais? Se eu fosse sociólogo em vez de economista, fazia um estudo sobre as redes sociais, o tempo que se perde nelas (assim como em emails) e sobre as discussões que por lá grassam…

Há uns meses atrás, apareceu um senhor de seu apelido Raposo a falar mal do Alentejo e dos alentejanos. O Raposo caiu no esquecimento (sítio do qual nunca deveria ter saído) e agora a malta, mais a Norte, virou-se para o José Cid (ainda que com uns aninhos de atraso, coisa que por acaso até dá fama a nós alentejanos…).

A ECONOMIA E A SELVA

"Você conhece a parábola da demissão da formiga desmotivada?"

Foi desta singela forma que uma partilha de um amigo meu me despertou a curiosidade, bem no meio de tanta informação desinteressante que inunda e entope as redes sociais.

Valeu sem dúvida nenhuma a pena e recomendo que pesquisem e leiam o texto. 

GERAÇÃO XYZ

Antigamente, era mais fácil ser professor. Profissionais no quadro, cadernos dos alunos repletos de anotações. Mais antigamente ainda, nem cadernos havia, devendo os estudantes assimilar o conteúdo para não mais esquecer. O tempo se sucede. A geração de ontem, limitada pelo seu tempo, foi substituída por tantas outras que se acostumaram a derrubar limites e a construir um novo mundo.

SOMOS TODOS ORLANDO?

Ontem o Mundo acordou com a notícia de um atentado em Orlando num bar gay em que morreram cerca de 50 pessoas e outras dezenas ficaram feridas.

Curiosamente, passando os olhos pelas diversas redes sociais, foi muito raro encontrar referências a este autêntico crime de ódio cometido em pleno século XXI.

Tal ausência de opinião faz-nos realmente pensar no quão sensíveis somos ao terrorismo como um todo.

IDADE DOS "PORQUÊS”

É com alguma frequência que ouvimos as personalidades mais ilustres da sociedade declarem que a necessidade de pensamento crítico deve ser a principal motivação dos jovens de hoje.

Pergunto-me, então, por que razão existe a necessidade de condensar todo o espírito inquisitivo numa só idade da nossa vida? Porque é que a sociedade teima em obrigar as mentes jovens a serem apenas curiosas na sua infância, período esse, durante o qual as perguntas e dúvidas dos mais novos tendem a ser desvalorizadas.

SURICATAS

Deve ter sido aí há uns 8 anos. Vivia na África do Sul, então. Há já algum tempo, nos meus anos mais jovens, onde a experiência não era a de hoje nem as imagens que tinha gravadas na mente chegavam ao número das que se guardam hoje. Muitas delas apaguei-as propositadamente, outras por lapso, outras, então, como mera limpeza de ficheiros temporários. A nossa mente tem, de facto, aspetos singulares e, um deles é a nossa capacidade de escolher e de nos permitirmos ser as memórias ou ocultar as mesmas.

CANTO LÚGUBRE

Conheço-te, Portugal, há 10 anos. Em 2006, eu aportava no aeroporto da Portela com a previsão de cá permanecer até 2008. O destino, este gigante misterioso e apressado, entretanto, amarra-nos aos seus pés e arrasta-nos pelas vielas escuras por onde ele gosta de deixar os seus rastros largos e fundos. Estamos em 2016 e eu, apesar das curvas abruptas que me impôs aquele gigante, passei a te amar, Portugal.

O FUTURO DOS LIVROS

Sou um “livrólatra”. Tenho vício em livros. Começo um, devoro e já parto para outros. Não posso evitar. Devo admitir que o momento de pós-leitura é melhor do que a leitura em si, pois passo a diagnosticar os motivos pelos quais o enredo chegou ao clímax. Refletir faz parte dessa arte léxica. Assim posto, meu gostar de livros é condicionado: jamais cederei à literatura digital. A experiência não tem a mesma tenacidade, em minha opinião.

DOS FERIADOS, DA GESTÃO E DA PRODUTIVIDADE

No momento em que escrevo este artigo, oiço um debate entre um representante da confederação da indústria e um dirigente de uma das centrais sindicais. Este debate é motivado pela hipótese de juntar os feriados aos fins-de-semana, acabando com as “pontes”… em particular nos feriados móveis.

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