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Opinião

NO INÍCIO DE UM NOVO ANO

Findo o ano de 2016, cabe a já habitual retrospectiva.

2016 trouxe-nos a certeza que a esquerda, afinal, é capaz de se unir quando é preciso levar o País para a frente e mudar o rumo e a política desenvolvida até determinado ponto.

Trouxe-nos um Presidente da República que mostrou uma nova faceta que, em certos aspectos, poderá ser exagerada. Mostrou a faceta da proximidade e da participação junto da comunidade.

Mal ou bem, Marcelo Rebelo de Sousa já pautou pela diferença relativamente aos seus antecessores.

2016 UM “ANO DE LOUCOS”

Com grandes perdas

O ano de 2016 foi sem dúvida marcado por perdas, pelo desaparecimento de grandes personalidades que marcaram o século XX.

Em todas as áreas da sociedade perdemos pessoas que deram um grande contributo nas conquistas da humanidade e do país: Muhammad Ali e Cruijff no Desporto; Prince, David Bowie e Leonard Cohen na música; Almeida Santos na Política; Alan Rickman e Nicolau Breyner na representação; Umberto Eco pelos contributos historiográficos ou João Lobo Antunes e Nuno Teotónio Pereira na Medicina e Arquitectura, respectivamente.

COMO CONSTRUIR UMA CIDADE PARA TODOS?

Pensando a cidade como um bem comum.

Celebrar a ideia de cidade como bem comum significa conceber novas e eficazes estruturas que possam tornar todos os cidadãos visíveis, de forma a que todos tenham um papel legítimo na participação da vida da cidade e exponham abertamente as suas reivindicações morais e políticas. Para que todos representem poder e tenham acesso ao que necessitam. Como podemos então construir uma cidade que se baseie no pensamento compartilhado? 

O BAILE DAS VÉSPERAS

Véspera de Natal. Sábado, dia 24 de dezembro de há muitos anos atrás. A noite caía cedo nessas alturas, aliado ao facto de não haver eletricidade e, portanto, sem qualquer luz artificial. Via-se apenas aquilo que a Lua e as estrelas alumiavam, lá de cima do céu, quando este estava aberto. Quando estava nublado ou chovia, era o breu completo e andávamos todos aos pontapés com as pedras e com as moitas na beira dos caminhos de cabra que existiam nessa altura.

UMA EVIDENTE FALTA DE SENSIBILIDADE SOCIAL

ESTE GOVERNO TRATA MAL OS SISTEMAS DE SAÚDE E DA EDUCAÇÃO

 

Hoje apresento dois temas temas bastante preocupantes para o Distrito de Évora. Ambos provam a forma negativa como o atual Governo trata mal os Sistemas de Saúde e da Educação.

 

1 - Provisório e Progressivo Encerramento da Unidade de Convalescença no Hospital Espírito Santo em Évora

O CUSTO OCULTO DO NATAL

Na época natalícia o consumo imediato, impulsivo e irrefletido aumenta mais do que em qualquer outro período do ano. Durante este período, é gerada uma grande quantidade de resíduos orgânicos e de resíduos recicláveis como embalagens de cartão, papel e vidro. Todo esse aumento de consumo gera um enorme impacte ambiental que é responsável pela maior pegada de carbono individual diária registada ao longo do ano.

E SE ALEPO FOSSE AQUI?

Ninguém que conheça uma criança deve passar sem se deter nesta imagem.

Quem é? Onde é? O que fez? Nenhuma das respostas a estas perguntas justificará a imagem que vê.

Centenas de imagens e vídeos foram libertadas e partilhadas por pessoas prestes a morrer durante a “tomada de Alepo”. Guardo um vídeo em especial, pelas semelhanças comigo, o vídeo de Abdulkafi Alhamdo, pai, professor, jornalista e ativista – rebelde aos olhos do regime.

FAMEL

O moço havia de ter os seus treze, catorze anos. Notavam-se na sua cara os primeiros pelos e as primeiras borbulhas da puberdade. O seu corpo começava lentamente a mudar e sentia-se também já na sua voz esganiçada que umas vezes era grossa e outras vezes de criança. Aquilo alternava e fazia o som de uma cana rachada muitas vezes, mas ele não se importava. Aliás não sabia muito bem porque é que aquelas mudanças todas estavam a acontecer. Mas se estavam, isso seria por uma boa razão, pensava ele.

ONDE PÁRA A CORRUPÇÃO?

Segundo um Barómetro Global da Corrupção publicado em Novembro pela Transparency International, mais de 80% dos Portugueses consideram que o Estado sofre influências indevidas de pessoas com grande poder económico. 48% dos Portugueses consideram que a corrupção piorou no último ano e 39% não vê melhorias nos níveis de corrupção do País.
 

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