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Opinião

Uma crise política. Uma tradição que se rompe!

As derrotas do Partido do Socialista nas legislativas que ocorreram nas últimas duas décadas estiveram associadas a desastres económicos. Esta situação quase passou a ser considerada uma tradição.

Lembramos as situações do famoso «Pântano» de António Guterres e da «Banca Rota» deixada por José Sócrates.

Janeiro

O mês tinha começado com um frio moderado. O pior não era o frio em si, mas o vento e a chuva que se fazia sentir no monte. Quando falamos de montes no Alentejo, falamos das casas que se espalham pelas serras ou planícies.

Janeiro não era assim tão diferente dos outros meses, nem o era das outras pessoas a pessoa de quem falamos. É verdade, também se chamava Janeiro o homem que morava no monte.

Sentir

Outrora quebrada, ela respira esperança com o auxílio da simplicidade. Outrora em peças espalhadas, há um abraço que a traz de volta a casa. Há beleza que cobre um corpo. Há vida por detrás de um sorriso. 

Um lar. Dois corpos. Almas separadas. Corações cruzados. Felicidade.

A duração da música foi cortada e nela, no presente, reina um silêncio aconchegante.

Dois fantasmas aparecem a lutar. A lutar por não conseguirem tirar as mãos um do outro. Os vestígios que imploramos para não desaparecerem.

Os portugueses vão perder a paciência com António Costa

São 10 demissões em nove meses. Para um Governo com maioria absoluta é obra! Tivemos novas mexidas na orgânica e um reforço do perfil político. Tenho dúvidas que seja suficiente para estancar a sangria de casos e saídas.

Este governo tem estado sujeito a inúmeras polémicas: desde a opção de Pedro Nuno Santos pela localização do novo aeroporto de Lisboa até às incompatibilidades apresentadas por diversos membros do executivo, passando pelo caos nas urgências hospitalares, que levaram à demissão da então ministra da Saúde, Marta Temido. São casos e mais casos dentro do Governo.

A planta

No dia em que foi à grande superfície, que poderá ter sido qualquer uma, a mulher de cabelo encaracolado sabia que havia alguma coisa que teria de forçosamente trazer consigo para casa.

Linda de Suza, ou a nossa mala de cartão

Começa o ano de 2023. 2022 foi, à semelhança de muitos outros anos que o antecederam, e muitos outros que o seguirão, um ano repleto de acontecimentos bons e maus. Talvez mais maus que bons, neste especificamente.

2023 começará cheio de esperança, de boas novas, de desejos de prosperidade e felicidade. Aquilo que todos nós desejamos e que, lá para meio do ano, percebemos que as coisas não vão ser bem assim.

A minha terra é Mourão

As dinâmicas da sociedade, da economia, da educação, da saúde, entre outras, sofreram grandes alterações na última década. Também a forma de fazer política se alterou. A velocidade de informação e desinformação é agora acelerada, e o meio de comunicação que chega a quase todos passou, do banco do jardim ou da loja do bairro, para as redes sociais. Aceitando eu o desafio e o privilégio de escrever na Tribuna do Alentejo.

A taipa no Alentejo, uma técnica construtiva tradicional

A jornada pela cultura alentejana vai extensa e, no horizonte, ainda há tanto para vos revelar. Do património imaterial, seguimos até ao património material. Das tradições e saberes até à habitação tradicional da região.

A salamandra

Olhando fixamente para o céu cinzento, o homem de cara fechada, sentado em cima de um tronco de azinho, sabia já que a chuva ia voltar.

Essa certeza deixava-o com sentimentos diferentes. Por um lado, inundava-o uma felicidade muito grande que lhe assegurava a água a alimentar as terras e as barragens e ribeiras cheias. Por outro lado, os perigos que a água trazia consigo assustava-o e pensava que, em demasia talvez causasse os estragos que vira, pela televisão, na grande cidade de Lisboa.

Passaporte

Nem todos temos um. Embora todos nós, cidadãos de países onde se pode viajar, tenhamos direito a um, possamos utilizá-lo para sair de um território que é nosso nacional, passar por outro, chegar a outro ainda, nem todos temos um. Nós os portugueses temos um cartão de cidadão que nos identifica, que nos dá um número de identificação, um número de pagamento de impostos, um número para receber uma reforma nos anos mais serôdios da nossa vida e um outro que nos dia quando e onde podemos ir ao nosso médico.

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