A 21 de maio, deste ano, China e Rússia assinaram um acordo, apelidado de "o negócio do gás do século", em que contratualizaram, após uma década de negociações, o fornecimento de gás natural russo. Um negócio avaliado em 400 bilhões de dólares, por 30 anos, e que seria igual a tantos outros, não fosse o seguinte: ambos países discutiram a hipótese de usar a suas próprias moedas para o comércio um com o outro, facto inédito no comércio energético mundial, e que visa reduzir a dependência face ao dólar, como foi anunciado, num comunicado conjunto, em Xangai.