Desporto

No dia em que choveu em Portalegre como não há memória, começava a edição 2020 da histórica baja alentejana, este ano adaptada à situação pandémica.

Com o cancelamento da Baja de Idanha-a-Nova, na Baja Portalegre 500, a Miguel Barbosa, ontem, bastava iniciar a prova para conquistar, pela 8ª vez, o título nacional. No entanto, a prova não correu de feição à dupla Miguel Barbosa/Pedro Velosa que tiveram problemas na direção assistida da sua Toyota Hilux Overdrive, antes do km 30 do setor cronometrado inicial, que os obrigaram a desistir.

A análise sugere que o futebol não é uma modalidade de alto risco de exposição respiratória para a transmissão da COVID-19, corroborando a classificação avançada pela Direção-Geral da Saúde na Orientação 036/2020 de 25 de agosto como modalidade de “médio risco”. Esta é umas das principais conclusões de um estudo publicado na revista Sensors que contou com a participação de Bruno Gonçalves e Hugo Folgado, investigadores da Universidade de Évora (UÉ).

A Baja Portalegre 500, e que está prevista decorrer entre 5 e 7 de novembro, ainda não tem a garantia de se poder vir a realizar.

A notícia é avançada pela Rádio Portalegre e tem por base as palavras do Ministro da Administração Interna (MAI), Eduardo Cabrita, em Monforte, e que revelou que a prova está sob avaliação da Direção Geral da Saúde (DGS) e forças de segurança. A sua realização depende do quadro de medidas globais que saiam do Conselho de Ministros extraordinário desta manhã.

A edição deste ano da Baja Portalegre 500 irá decorrer sem público devido à pandemia de covid-19, de acordo com o plano de contingência apresentado pelo Automóvel Clube de Portugal (ACP), promotor da corrida, e aprovado pelas autoridades sanitárias.

Segundo a Lusa, no plano é referido que “não será permitido” público na prova, que decorrerá no Alentejo, entre 5 e 7 de novembro.