As eleições na Grécia e em Espanha estão a agitar a europa financeira, política e criam grande expectativa nos eleitores europeus em geral, particularmente nos países a braços com dificuldades económicas, resgates e programas de austeridade.
Não é por acaso que os olhos de todos estão postos na Grécia, onde o Syriza (de inspiração trotskista) é o mais que provável vencedor (à frente dos partidos do arco de poder) e em Espanha, que surpreende pela novidade de ter uma nova força política a acabar com o bipartidarismo PP/PSOE, entre conservadores e socialistas portanto, o PODEMOS (Social-Democrata).
Segundo a mais recente sondagem avançada pela OKEA NEWS, o Syriza, a força mais à esquerda do PASOK (os socialistas gregos), está a pouco de atingir a maioria absoluta. A Nova Democracia, no poder, recolhe 25,5% das preferências. O PASOK praticamente desapareceu. Já só vale 3% das preferências.
Se as eleições espanholas fossem hoje 27,5% dos votos iriam para a força política PODEMOS, seguidos em segundo lugar pelo Partido Popular, com 24,6% dos votos. Em terceiro lugar, a uma distância considerável, o Partido Socialista Espanhol (PSOE) recolheria 19% dos votos.
Segundo a CADENA SER o PP perderia 20 pontos em relação a 2011. Para o PSOE o recúo seria de cerca de 10 pontos.
44% dos espanhóis acredita que Pablo Iglesias (o líder do PODEMOS) seria o melhor presidente de governo para a Espanha, nos próximos 4 anos. Já Pedro Sánchez segue a 12 pontos do preferido com uns 32% das preferências. Mariano Rajoy já só recebe apoio de 23% dos inquiridos.
O OBSERVATÓRIO, responsável por esta sondagem, tentou apurar quantos dos votos no PODEMOS são resultado do castigo dos descontentes e se este desperta medo nos que tencionam votar e nos que não votam no PODEMOS e os resultados são surpreendentes. Se Pablo Iglésias ganhasse as eleições 90% dos espanhóis que nele votaram declara que receberia a notícia com alegria e esperança. Entre os que se lhe opõem 40% sentiria curiosidade por ver o que faria o PODEMOS e muito poucos teme uma eventual mudança com o PODEMOS.
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