19 Agosto 2014      01:00

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Aviões fogem da Ucrânia

Após a queda do avião da Malaysia Airlines, atingido por um míssil, e enquanto Rússia e Ucrânia se acusam mutuamente de culpadas, certo é que ninguém consegue assegurar que o incidente não se repete e as companhias aérea estão a alterar as suas rotas de modo a evitar o espaço aéreo ucraniano. Isto pode levar a um aumento de custos, visto que significará desvios consideráveis.

Num artigo de Benjamin Zhang, na Business Insider, é dado a conhecer como o espaço aéreo ucraniano é bastante utilizado pela aviação com destino/proveniência da Ásia, Médio Oriente e ilhas do Pacífico, tornando-o um dos espaços aéreos mais congestionados do mundo. No entanto, após o abate do avião malaio do voo MH17, que ligava Amsterdão (Holanda) a Kuala Lumpur (Malásia), as grandes companhias aéreas desviaram as suas rotas de modo a evitar este espaço aéreo.

A imagem mostra a ocupação do espaço aéreo europeu, poucas horas depois da queda, sendo que, a Lufthansa e a British Airways, revelaram à Business Insider que deram ordens explícitas para que os seus aviões não aproximassem as suas rotas das zonas de conflito. No caso da Lufthansa, a rota passará por um desvio para sul, pelo espaço aéreo romeno.

Quanto ao acidente, o governo ucraniano e os responsáveis europeus já adiantaram que existirão investigações para determinar a causa, embora não restem muitas dúvidas que se tratou de um ataque através de um míssil.

Não sabendo ainda determinar quem o terá lançado, governos russo e ucraniano, rebatem e trocam acusações, com as milícias pró-russas também involucradas. De acordo com os especialistas, certo é que seria muito difícil a qualquer radar distinguir um avião civil de uma avião militar.

A bordo do Boeing 777, seguiam 298 pessoas, sendo que uma parte era composta por especialistas holandeses no vírus HIV que se dirigiam a uma conferência sobre o tema, na Austrália.

 

Foto: Twitter da @Newsweek

Fonte: Business Insider