8 Maio 2025      13:59

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Reguengos de Monsaraz recebe 10.º Encontro Ibérico de Antropologia

Entre amanhã, sexta-feira (09), e o próximo domingo (11), o Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz recebe o 10.º Encontro Ibérico de Antropologia, uma iniciativa promovida pelo Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, pelo IN2PAST e pelo município de Reguengos de Monsaraz.

Este ano, o encontro é dedicado ao tema “Territórios Ibéricos: Paisagens, Patrimónios, Culturas, Histórias e Antropologias” e reúne, em Reguengos de Monsaraz, vários especialistas de Portugal e de Espanha. 

Os trabalhos começam amanhã, sexta-feira (09), a partir das 10:30, com uma sessão moderada por Maria Cátedra Tomás e que conta com diversas apresentações: “A Antropologia, os seus campos e os seus territórios”, por Carlos Pedro e Ema Pires, da Universidade de Évora, “Paisajes de soledad: una mirada etnográfica a la despoblación en la Raya extremeña”, por Borja Rivero Jiménez, da Universidade de Santiago de Compostela, “Do mapa à imaginação do território: usos e representações da fronteira”, por Luís Cunha, do Instituto de Ciências Sociais (ICS), da Universidade do Minho, e “Sin cruces: paralelismos en el desarollo de las antropologías ibéricas”, por Maria Valdés Gásquez, da Universitat Autónoma de Barcelona.

A segunda sessão arranca ao meio-dia, com moderação de Paula Godinho, e conta com as comunicações “Este nosso plantationoceno”, por Cristiana Bastos, do ICS da Universidade de Lisboa, “El desafío de la justicia territorial ante los conflictos socioenergéticos”, por Pedro Tomé Martín, do Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC), e “Antropologia do Poder e da Destruição: Notas para uma Interpretação do Capitaloceno Recente”, por Paulo Mendes, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

A partir das 15:00, decorre uma nova sessão, moderada por Patrícia Alves de Matos, que conta com as apresentações “Cinquenta anos da reforma agrária: revolução e usos do tempo”, por Paula Godinho, do Instituto de História Contemporânea, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa (UNL), “Regenerar o solo: da Cooperativa Agrícola Cravo Vermelho à Área Protegida de Montado do Freixo do Meio”, por Virgínia Henriques Calado, do ICS da Universidade de Lisboa, “Resistencias, activismos y la politización emergente de la ruralidade”, por Camila Olga Del Mármol Cartañá, da Universitat de Barcelona, “Ú las mujeres en la loza Talaverana?”, por Elena Freire Paz, da Universidade de Santiago de Compostela. O primeiro dia chega ao fim com o lançamento do livro “Antropologia Simbólica de uma Ciudad: Évora, Mitologia y Patrimonio”, de Maria Cátedra, que tem início marcado para as 16:30.

O segundo dia do encontro começa pelas 09:30, com uma sessão moderada por David Conde Caballero, composta pelas comunicações “Sol e sombra”, por Jean-Yves Durand, do CRIA – Universidade do Minho, “La disputa y reconfiguración de la memoria social desde el presente: la gran redada en Torremolinos”, por José María Valcuende del Río, da Universidad Pablo de Olavide, “El caluroso verano de 1959 y la elección del Rey de los Ciganos: lugares y emplazamientos de los “ciganos” en el processo de mecanización del campo y el desarrollo burocrático del Estado de Salazar”, por Sara Sama Acedo, da Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED), e “As “ilhas” da diáspora cabo-verdiana em Ibéria”, por Luzia Oca González, da Universidade de Santiago de Compostela.

A sessão seguinte, a quinta do encontro, arranca às 11:30 e conta com a moderação de Jorge Freitas Branco. O programa desta sessão inclui as apresentações “Tradición, identidad y sociabilidad del vino de pitarra en Extremadura. Desafíos y problemáticas de su patrimonialización”, por Lorenzo Mariano Juárez, da Universidad de Extremadura, “Aportes desde la Antropología a la idea de las recetas del hambre de la posguerra en España como património inmaterial”, por David Conde Caballero, da Universidad de Extremadura, “Gastronomías del sur”, por Julian López García, da UNED, e “"Casas Brancas” na bacia do Sado/ruínas de uma paisagem modernista”, por António Medeiros, do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa.

A primeira sessão da tarde tem início marcado para as 15:00, tem moderação de Pedro Tomé Martin e inclui as comunicações “Economias Quotidianas de Bem-Estar: Cálculo humano de bem-estar, necessidades humanas e vidas sustentáveis”, de Patrícia Alves de Matos, do CRIA ISCTE-FCSH, UNL, “Os Comuns de Proença-a-Nova: histórias de olivais e sociedades lagareiras nos interstícios de uma floresta industrial”, de Pedro Antunes, da FCSH, UNL, “La ruta de la seda reproductiva: circulación de ovocitos por Europa com destino Brasil”, por Consuelo Alvarez Plaza, da Universidad Complutense de Madrid, “Marcel Proust nas Montanhas Galegas, 1973”, por Brian O’Neill, do CRIA ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, e “Ricos e Pobres em perpetiva histórica: uma releitura da obra de José Cutileiro”, de José Manuel Sobral, do ICS da Universidade de Lisboa.

Depois, pelas 17:30, Luzia Oca González modera uma sessão da qual fazem parte as apresentações “De Espanha nem bom vento... Interdependências ecológicas em tempos de colapso ambiental”, de Humberto Martins, da UTAD, “Desencontros ibéricos: Olivença, duas histórias, dois discursos”, de Maria Cátedra Tomás, da Universidad Complutense de Madrid, “As espanholas não saiam de lá. Contrabando no feminino na raia luso-espanhola”, de Maria de Fátima Amante, do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade de Lisboa, e “Pa(i)sajes de frontera: arte, performance y acción política en el País Vasco”, de Aitzpea Leizaola, da Universidad del País Vasco – Euskal Herriko Unibertsitatea.

No domingo (11), a última sessão de trabalhos arranca às 09:30 e é moderada por Ema Pires, estando previstas as apresentações “Usos y representaciones de las memorias del pasado reciente. Monumentos y antimonumentos”, de Maria del Carmen Garcia Alonso, da UNED, “Cultura popular por televoto”, de Jorge Freitas Branco, do CRIA e do  ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, “Miradas sobre los narcomundos ibéricos: un análisis comparado entre España y Portugal”, de Manuela Ivone Cunha, do CRIA – Universidade do Minho, e Hector Gil Hernández, da Universitat de les Illes Balears, e “Nós somos os mesmos daquela altura – retratos cruzados de um grupo de norte-americanos na Revolução Portuguesa de 1974-75”, de Joana Craveiro, da Escola Superior de Artes e Design (ESAD). Para as 11:30, está marcada a sessão de encerramento deste 10.º Encontro Ibérico de Antropologia.

 

Fotografia de apantropologia.org