Paulo Arsénio, recém-eleito presidente da Câmara de Beja, quer uma resposta imediata da CP em relação à supressão de comboios entre Beja e Casa Branca e defende que para melhorar o serviço a CP deve substituir os comboios que ainda circulam, por terem em média mais de 50 anos e não garantirem conforto ou fiabilidade aos passageiros.
A CP suprimiu esta semana os comboios das 8h35, 10h30 e 17h00 que fazem o trajeto Beja / Casa Branca / Beja, e substituiu as ligações por autocarros, o que está a levantar uma onda de protestos dos passageiros, particularmente os que usam aquele meio de transporte para irem trabalhar.Segundo a CP, em declarações à Rádio Voz da Planície, os problemas naquela linha decorrem da falta de eletrificação desta que obrigam à utilização de automotoras com mais de 50 anos, lentas e com elevados custos de manutenção.
Paulo Arsénio defendeu ontem em reunião de Câmara que não é possível continuar a permitir que as pessoas que utilizam os comboios de Beja, Alvito e Cuba "sejam tratadas da forma com estão a ser tratadas" e que a CP tem que colocar novos comboios a circular. Para além disso o presidente da Câmara de Beja assumiu que vai defender junto do governo a electrificação da linha ferroviária de Beja.
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