7 Fevereiro 2018      17:05

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JORNADAS DO PS APONTAM PRIORIDADES PARA ÉVORA

Norberto Patinho, presidente da Federação de Évora do PS e deputado

Os socialistas do distrito de Évora estiveram reunidos este fim de semana num encontro político em Alandroal, que juntou militantes e independentes, para discutir as prioridades para a região, particularmente as oportunidades que serão criadas com o futuro quadro comunitário de apoio 20/30.

Para Norberto Patinho, presidente da Federação de Évora do PS e deputado na Assembleia da República, tratou-se não só de valorizar o que tem sido feito no Alentejo "sempre que o PS é governo" mas também procurar soluções para os "desequilíbrios" provocados pelo governo do PSD, "sobretudo nos aspetos que foram esquecidos, quando o anterior governo desenhou o Portugal 2020 e o Alentejo 2020, como o novo Hospital Central do Alentejo em Évora, a ferrovia, o plano de expansão do perímetro de rega de Alqueva, a requalificação do parque escolar alentejano e a regeneração urbana".

Ainda segundo Norberto Patinho "estas concretizações que o Alentejo precisa e que foram esquecidas pelo anterior governo" poderão tornar-se realidade ainda antes do próximo quadro comunitário de apoio, já que "o PS já está a apoiar o atual governo a definir a reprogramação do atual quadro comunitário" para dar resposta "a muitas destas necessidades da região".

De acordo com as conclusões destas jornadas, o PS pretende "dar contributos" ao próximo quadro comunitário Portugal 20/30, que, segundo os socialistas, "deverá estar orientado para a inovação, a qualificação e a sustentabilidade demográfica, tendo em conta o despovoamento que se agravará no nosso País". Os socialistas defendem ainda a convergência com as estratégias europeias "para a descarbonização, para a economia circular e o aproveitamento otimizado dos recursos e matérias-primas, com respeito pelo ambiente, para a transformação digital da indústria, dos serviços e dos modelos de organização e a segurança".

O PS defende ainda a descentralização, como "imperativo nacional" que signifique "desconcentração dos serviços que aproxime estes das pessoas, que são a razão de ser da sua existência".