O Alentejo está a crescer acima da média nacional, no entanto lida com falta mão-de-obra especializada, modernização e salários "qualificados". Estes fatores, aos quais se junta a gestão dos recursos hídricos, serão os grandes desafios do Alentejo enfrenta, segundo os convidados do Fórum Desafios e Oportunidades – Alentejo, uma parceria ECO/EuroBic, que decorreu no final da semana em Évora.
Neste fórum, foi referido que, de 2009 a 2017, o PIB per capita no Alentejo cresceu 20%, acima dos 13,8% da média nacional. O produto gerado pela região, no mesmo período, foi de 95% e só o Algarve o conseguiu superar.
O Fórum Desafios e Oportunidades – Alentejo, contou com as participações de Ana Costa Freitas, reitora da Universidade de Évora, José Pedro Salema, presidente da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) e José Mateus Ginó, presidente da Fundação Eugénio de Almeida, aos quais se juntaram dezenas de empresários e investidores em Évora.
A reitora da Universidade de Évora revelou que há bons indicadores, mas que há muito por fazer ainda, assinalando a falta de oferta de emprego qualificado como um dos pontos negativos.
José Pedro Salema, líder da EDIA, revelou que só em 2025/26 se contava chegar a uma taxa de adesão de 80%; neste momento já se atingiu os 82%, fruto do elevado investimento que a atratividade do Alentejo tem conseguido.
José Mateus Ginó, presidente da Eugénio de Almeida diagnosticou também a mão-de-obra adequada como um dos elementos limitadores do crescimento da atividade industrial e empresarial no Alentejo.