Em Castro Verde (Beja), vai nascer um espaço de homenagem à viola campaniça e às artes e ofícios.
Ao abrigo do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano de Castro Verde, e aproveitando um imóvel já propriedade do município, a autarquia – num investimento de 750 mil euros com comparticipação de Fundos Comunitários – será criado este centro que se vai dedicar a atividades e tradições muito próprias do concelho, mas também à promoção de atividades inovadoras ligadas às artes e ofícios, funcionando em articulação com o “Centro de Promoção do Património e Turismo".
A viola campaniça é um instrumento típico do Alentejo, essencialmente do Baixo e ressurgiu com o elevar do Cante que culminou também com o aparecer de novos grupos dedicados a esta viola tradicional, onde se destaca Pedro Mestre, de particular importância neste processo, pois seguiu o legado do grande mestre da viola campaniça, Manuel Bento.
Este novo espaço – deverá abrir em 2017 - terá uma oficina de construção e uma sala de toque de viola campaniça e outras oficinas para a promoção de atividades ligadas a outras artes e ofícios.
A defesa da Campaniça não é já algo com tradição no concelho, uma vez que já apoiou muitos outros projetos em redor desta viola alentejana como, por exemplo, o ensino da construção e do toque da viola campaniça na Escola Secundária de Castro Verde e que resultou na criação de um grupo de tocadores de viola campaniça e cantadores de Cante Alentejano.
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