Estudo do IPMA - do Instituto Português do Mar e da Atmosfera revelam que o distrito de Beja é o segundo distrito nacional com maior prevalência de queda de raios nos últimos 15 anos com 0.344 DEA/km2/ano de descargas elétricas.
Com dados obtidos através da rede de detetores de descargas elétricas atmosféricas, no topo do ranking está o distrito da Guarda.
Segundo o IPMA, no caso de Beja, as descargas devem-se, sobretudo, ao desenvolvimento de células convectivas que podem gerar trovoada, ou seja, à forte formação de nuvens, sendo o período entre setembro e maio o mais pródigo neste acontecimento de descargas elétricas – sobretudo entre as 15h e as 18h - e onde, ainda assim, Portugal apresenta valores relativamente baixos em comparação com o resto da Europa.
A provocar estas condições climatéricas propícias do distrito de Beja está a sua geografia: 10 229,05 km² e cerca de 940 quilómetros de costa, o que provoca um forte contraste mar/terra, e as condições necessárias para a existência de fortes trovoadas.
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