Quem não conhece aquele rótulo inconfundível mesmo que nunca tenha bebido? É verdade, o Pêra-Manca é uma das supermarcas da Cartuxa, em Évora, é muito procurado e o preço não é o que chamamos de moderado. Quem escreve estas linhas pode dizer que o bebeu duas vezes na vida e a convite. Mas trata-se de um vinho excepcional.
Tão excepcional que a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica - ASAE, publicitou a existência de falsificações no mercado do Pêra-Manca, pelo menos desde 2017
A situação tornou-se tão grave que a Fundação Eugénio de Almeida, "casa-mãe" do distinto Pêra-Manca, lançou um inovador sistema de segurança que permite ao consumidor garantir a autenticidade do vinho consumido.
Cada garrafa de Pêra-Manca tem uma imagem holográfica na cápsula e um código único, que poderá ser validado no site oficial da marca. Apesar do sistema "anti-contrafação" a ASAE apreendeu este fim-de-semana duas garrafas de uma falsificação do Pêra Manca em Braga e que estavam à venda por um valor de 400 euros e instaurou um processo-crime por fraude, ao falsificador.
O vinho Pêra-Manca Tinto 2005, produzido pela Adega Cartuxa – Fundação Eugénio de Almeida, e foi este ano eleito um dos 30 melhores e mais desejados vinhos do mundo, conquistando um destacado 9º lugar, na edição de 2019 do prestigiado Wine Style Award.