12 Junho 2022      10:08

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Alentejo tem uma adega subaquática preparada para um milhão de garrafas

Entre as inúmeras atividades que se podem encontrar na costa alentejana, há quem ‘plante’ garrafas de vinho no fundo do mar, para serem depois ‘colhidas’ a várias profundidades, como explica Joaquim Parrinha à Agência Lusa.

A Adega do Mar, projeto da empresa Ecoalga, está em crescimento no porto de recreio de Sines, e este ano, a partir do próximo dia 15, vai apostar no enoturismo subaquático.

“O que é que vamos fazer com isto? O turista, o nosso cliente, deseja recolher uma garrafa de vinho e pode fazê-lo”, revela à agência Lusa o proprietário da Ecoalga, Joaquim Parrinha.

Enquanto escola de mergulho, a Ecoalga garante “a formação necessária” ao turista para esta sua “primeira experiência” de ‘colheita’ subaquática.

Se o mergulhador já for experiente, “pode ir lá abaixo à adega fazer a recolha da sua garrafa e trazê-la para a superfície”, explica, garantindo que a Ecoalga acompanha sempre os turistas.

“Vamos começar no dia 15 e tentar manter a atividade”, diz, aludindo à sazonalidade do negócio e da região: “Provavelmente, até 15 de setembro/outubro vamos conseguir fazer esta disciplina. A partir de outubro, vamos ver se Sines tem capacidade para estendermos um pouco mais a época”.

Com 8.000 garrafas de vinho submersas, de vários produtores, o empresário espera, até final do ano, chegar às 10.000, mas “há espaço para cerca de um milhão” no porto de recreio, admite.

“Temos vinhos a diferentes profundidades. Trabalhamos desde os 10 até aos 40 metros, para perceber o que é que o mar faz à bebida” e “trabalhamos também a caracterização da garrafa, que é uma das formas de vincularmos o mar ao nosso produto do vinho”, conclui.