A produção de azeite em Portugal, em 2015, subiu 75% e situa-se já como a maior desde 1961 e o terceiro maior volume dos últimos 100 anos, tendo sido produzidos cerca de 106 mil toneladas de azeite.
Mais, segundo as previsões da Casa do Azeite – a associação que representa produtores e embaladores de azeite - pode mesmo continuar a acrescer nos próximos 4 anos, algo que o INE – Instituto Nacional de Estatística, já havia previsto também.
Com novos olivais a serem plantados, nos próximos quatro anos Portugal pode chegar às 120, 130 mil toneladas, quando há pouco tempo se esperava atingir só em 2020 a barreira das 100 mil. Os olivais super-intensivos do sul, que usufruem da barragem do Alqueva, têm tido um papel determinante nesta subida.
Neste panorama, o Alentejo produz 76% do azeite nacional que, quando há cerca de 10 anos atrás a produção era somente de 11 mil toneladas.
O Alentejo foi mesmo a região que mais cresceu em área de olival, cerca de 170 mil hectares; a nível nacional o crescimento tem sido insignificante.
As exportações valem já a Portugal 436,5 milhões de euros, sendo os mercados principais Brasil e Angola com cerca de 50% do volume total de produção, no entanto, as exportações diminuíram 4% em volume em 2015.
Portugal continua a ser quarto na lista dos maiores produtores europeus, num ranking liderado pela Espanha, seguida da Itália e da Grécia.
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