Um abaixo-assinado está a circular com o objetivo de alargar o horário de funcionamento da Casa da Cultura de Beja.
Os responsáveis são um conjunto de monitores, alunos e utilizadores do espaço, que dizem “não compreender” porque motivo a Casa da Cultura “tenha passado a encerrar às 17h30 e que se interrompam os ateliês durante os meses de junho, julho e agosto”, numa altura em que já terminaram “as medidas de confinamento” e o espaço está “aberto ao público”.
No mesmo comunicado, os utilizadores indicam que os “ateliês da Câmara estão a funcionar (madeira e cerâmica, durante o expediente)” e que não encontram “razão para que não se realizem em horário pós-laboral os cerca de 20 ateliês que se realizavam, respeitando necessariamente as regras impostas pela DGS (como sucede com os ateliês de madeira e cerâmica)”.
Em declarações à Rádio Pax, Simão Matos, membro do atelier de banda desenhada e ilustração, disse que, com a Casa da Cultura a encerrar às 17h30, “não se sabe se os ateliês [que funcionam em horário pós- laboral] vão continuar ou não”.
O comunicado salienta ainda que “um dos monitores” teve de submeter o seu ateliê “à apreciação da Chefe de Divisão para ser avaliada a sua continuação”, situação que os utilizadores consideram “altamente injusta”.
Os monitores, alunos e utilizadores da Casa da Cultura pedem ao presidente da Câmara Municipal de Beja e aos Vereadores que abram o espaço “em horário pós-laboral no mês de julho, e possibilitem o acesso ao espaço em agosto”.
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