7 Agosto 2015      13:33

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UNIVERSIDADE DE ÉVORA COM NOVO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO

As três Universidade do interior – Évora, Beira Baixa e Trás-os-Montes de Alto Douro – terão novos centros de investigação.

O memorando foi assinado ontem entre o Governo e as três Universidades e o financiamento é garantido por fundos comunitários – dois milhões de euros ano para cada universidade, por um período de 4 a 6 anos- e visa atrair investigadores internacionais.

Ao Diário Económico Poiares Maduro, Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, disse que a investigação a realizar por estes centros está "intimamente relacionada com a economia do território" para que sejam "potenciados os recursos e a massa crítica" das regiões envolvidas.

Assim, à Universidade de Évora caberá a área agro-alimentar, à Universidade de Trás-os-Montes de Alto Douro, em Vila Real, a investigação da vinha e do vinho e à Universidade da Beira Interior, na Covilhã, as novas tecnologias. 

Nuno Crato, Ministro da Educação revelou que "uma associação destas só pode ter um excelente resultado para a região e para o país", e que "o sucesso destes centros resultará, a prazo, numa economia local e nacional mais forte e em mais emprego".

Na cerimónia de assinatura dos memorandos estiveram os ministros já citados, os reitores das três universidades e os presidentes das respetivas comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR).

Prevê-se que daqui a um ano os laboratórios já estejam operacionais; por agora, o próximo passo é constituir as equipas de cada centro e das quais farão parte "três investigadores internacionais escolhidos em acordo entre a universidade, a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e cada CCDR", explicou Poiares Maduro. Serão depois estes investigadores internacionais a escolher e contratar os investigadores para formar as equipas de cada centro de investigação.

Na Universidade de Évora serão contratados oito doutorados a juntar a quatro pós-doutorados e um diretor, podendo depois recrutar-se mais investigadores para cada centro consoante as receitas próprias dos mesmos.

Findo o prazo de financiamento os centros deverão autofinanciar-se ou recorrer a verbas da FCT, como fazem os restantes centros.

 

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