26 Outubro 2015      13:43

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PORTALEGRE: CASA PARA SEM-ABRIGO LOTADA E DEGRADADA

Gerido pela Associação de Desenvolvimento Regional d´Entre o Tejo e Guadiana, o Centro de Acolhimento para os Sem-Abrigo (CASA) de Portalegre, está aberto desde 2000.

O centro está lotado – 18 utentes - e funciona num edifício pertença do Estado e que está degradado, tem acesso condicionado e apresenta "fragilidades" no telhado, paredes com infiltrações e os sanitários com "algumas deficiências", como disse à Lusa Antónia Chambel, diretora técnica.

Nos últimos anos o centro verificou um aumento das solicitações para ingresso e Antónia Chambel acha que é urgente que se faça uma mudança para um edifício mais mais funcional e que permita aumentar também a capacidade de resposta da associação.

O CASA - Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) – é dos poucos existentes na região que realizam este tipo de atividade e que acolhe sem-abrigo e a diretora defende que há que dar uma resposta social a todos aqueles que procuram um teto num centro de alojamento temporário.

Para os utentes, a instituição é a família. João Canudo vive lá há seis anos, Vítor Silva, há três anos. Quer um, quer outro esperam que se consiga a tão desejada mudança de instalações.

A Câmara de Portalegre já cedeu à associação uma quinta, do século XIX, para que possam ser feitas obras de reabilitação e transferidos os serviços, mas, na opinião dos responsáveis ainda "falta ainda percorrer um longo caminho" e falta oficializar o protocolo de cedência com o município e, depois, pela apresentação de uma candidatura a fundos comunitários para permitir recuperar o imóvel.

À Lusa, António Queiroz, da direção da associação disse que "Com o apoio da câmara e da Segurança Social, temos perspetivas de executar [na quinta] dois grandes projetos. Um novo centro de acolhimento e uma residencial sénior ´low-cost`.”

 

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