28 Setembro 2015      00:35

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MARIA ANTÓNIA SANTOS

TRIBUNA ALENTEJO (TA) - Porque é que se candidata à Assembleia da República?
Maria Antónia Santos (MAS) - Porque quero que o Alentejo e a minha região tenham uma voz diferente no Parlamento, que contribua para fazer uma política solidária.

 

TA - Que diferenças existem entre esta candidatura e as restantes?

MAS - Somos gente da nossa gente. Temos a felicidade dos Portugueses como primeira prioridade.

 

TA - No seu entender, quais são os pontos fortes do Alentejo?

MAS - Gastronomia, valor de paisagem, alojamento, Património Cultural e Natural.

 

TA - E os fracos?

MAS - O Alentejo não tem pontos fracos!

 

TA - Ainda se justifica utilizar os termos “esquerda” e “direita” em política?

MAS - Cada vez menos. Numa Europa Global, com políticas comuns, o que faz sentido é começarmos a escolher os nossos dirigentes pelas suas competências humanistas e honestidade intelectual e social e não através de partidos que escondem os rostos e as competências de candidatos que ninguém conhece.

 

TA - Portugal virado para a Europa e para a União Europeia, ou não?

MAS - Sim, claro, mas não a qualquer preço. Não devemos prescindir da nossa identidade como NAÇÃO, e devemos "bater o pé" pela nossa felicidade.

 

TA - Regionalização: sim ou não?

MAS - A regionalização é um tema demasiado sério. O MPT considera que para além da posição de princípios de um partido, deverão ser os Portugueses a decidir em referendo, depois de bem esclarecidos.

 

TA - Se pudesse fazer um só projeto pelo seu círculo eleitoral, qual seria?

MAS - Reflorestação com a floresta de Carvalho em substituição do Eucalipto! É uma vergonha a “eucaliptização” que a nova lei da arborização permite! O Eucalipto é uma monocultura, uma fileira industrial que nos tira a riqueza da Biodiversidade e a transfere para as celuloses.

 

TA - Como vê o Alentejo em 2020?

MAS - Em 2020, se o MPT eleger deputados, vejo um Alentejo bem mais feliz!