“O Alqueva está longe de ser o “elefante branco” que muitos anteciparam” - quem o diz é o presidente da EDIA, José Pedro Salema.
O projeto Alqueva tem sido um sucesso, “A taxa de adesão é muito elevada, o Alqueva já é um projeto de sucesso e tem excelentes perspetivas de ainda vir a melhorar a sua contribuição para a economia do país e da região", disse José Pedro Salema, esta semana, aquando da visita do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
"O Alqueva já é responsável por se ter invertido a situação de Portugal em termos de autoprodução de azeite. O Alqueva é responsável por o país ter passado a ser excedentário, produzimos mais azeite do que consumimos", adiantou à LUSA.
A área de abrangência do Alqueva tem uma rede global de dois mil quilómetros de distribuição de água - apenas 100 quilómetros correspondem a canais – e conta com mais de 25 barragens.
A barragem de Alqueva tem capacidade para armazenar um volume de 4 mil e 150 milhões de metros cúbicos de água, a mesma quantidade de água que todo o país consome na agricultura, indústria e a população durante um ano.
A linha de costa conta com 1.200 quilómetros, superior à costa portuguesa, e a extensão navegável da barragem é de mais de 100 quilómetros "da povoação do Amieiro até Juromenha, o ponto mais a norte navegável, são 104 quilómetros de barco", disse também o presidente da EDIA.
A nível energético, a implicação do Alqueva também é profundo; a produção elétrica, em 2006, foi avaliada em cerca de 30 milhões de euros por ano.
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