16 Janeiro 2015      00:00

Está aqui

ALENTEJO - TERRA DE SONHO PARA O "NY TIMES"

“O surpreendente ao aterrar em Lisboa é o quão rápido, se pode chegar de carro e em direção ao sul, e ver-se transportado para o campo.” É assim que começa mais um artigo do New York Times, e desta vez dedicado exclusivamente ao Alentejo.

Eli Gotlieb, escreve que durante cinco dias viajou por vilas medievais caiadas de branco, serras, castelos altos e uma constelação de brilhantes adegas modernas. Acrescenta ainda que o Alentejo está finalmente a atingir um patamar internacional e que está a tornar-se um dos destinos de topo em todo o mundo, no que aos vinhos diz respeito.

Faz referências à cortiça e à sua importância na economia nacional, às oliveiras e também à biodiversidade alentejana, num artigo muito pessoal e com muitas considerações a um seu amigo que vive em Portugal há mais de 30 anos.

Revela que a primeira paragem foi no “Grupo de Pesca Desportiva à Linha de Montemor-o-Novo”, onde foram bem recebidos, e que o empregado de mesa revelava uma especial excitação, pois era o dia em que o Cante havia sido designado Património Mundial.

Relata também a sua surpresa ao ver um alentejano comer toucinho, fazendo uma curiosa referência aos “mata-velhos”, explicando depois o que são.

Após descrições sobre um restaurante em Redondo e o seu menu e elogiando especialmente o arroz de pato e distinguindo a cozinha alentejana e portuguesa, com especial destaque ao porco.

Pernoitando em Monsaraz e Marvão, diz que passou dois dias a ver belas paisagens, a comer e beber bons vinhos e a baixo preço.

Tendo percorrido a “rota dos vinhos” visitou várias adegas, destacando a obra de Siza Vieira, a Adega Mayor e um jantar de nível mundial na Herdade dos Grous, perto de Beja.

Distingue o Alentejo e os seus vinhos de outros países como a Itália e diz que “o Alentejo parece só agora estar a acordar para a sua importância mundial.”

 

Foto de James Rajotte para o "NEW YORK TIMES"