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Sociedade

Os Anjos do Inferno, os Justiceiros e os Justiceiros Assim-Assim

Os Anjos do Inferno, os Justiceiros e os Justiceiros Assim-Assim, i.e., What’s Going On?

Todas as semanas apanham um novo terrorista de Alcochete, com o resultado do costume: prisão preventiva. Todos pela medida grande, que isto com terroristas não se brinca.

A consulta

Eram 6:15 da manhã e o dia ainda mal tinha acordado. Era cedo. Muito cedo. Tão cedo que o dia ainda não tinha acordado. Quem já tinha despertado e estava a caminho era a Maria. Lá ia ela, apanhar a camioneta que a levaria à vila. Tinha de descer o combro para, lá no vale, chegar à estrada de alcatrão e esperar pela camioneta das 6:30. A carreira passava todos os dias. Era uma daquelas camionetas grandes, da Rodoviária Nacional, sem ar condicionado e bancos desconfortáveis, mas Maria gostava da camioneta.

Manchester By The Sea - Ao actor, o lugar que lhe pertence

Numa época em que ao actor se pede somente uma de duas, ou performance (entusiasmo) ou ausência (anonimato), um filme como Manchester By The Sea ressoa como um chamamento das profundezas. Bons papéis, como antes se dizia, que o talento transformava em notáveis criações. Falamos de ontem, mas não tem porque ser assim tão diferente no tempo presente... E não é, não nas suas determinações, na sacrossanta harmonia do trabalho artístico. Basta esperar pelo momento certo: saber reconhecer e não desaproveitar (aqui, refiro-me à responsabilidade do espectador).

O periquito fraquito que cantava como um franganito

Piu piu. Tro lo ró, tro lo ró. Chilreava assim o periquito fraquito que cantava como um franganito. Piu Piu, era sozinho, como quem assim o viu. Quem o viu foi um rapazito, dono de um canito que morava na casa em frente. Da janela, aparecia o ramo onde se empoleirava o Canário, nome que o moço acabou por dar ao periquito. Coitado, não sabia a diferença entre um e outro. Também não interessava. Se tinham penas, eram pássaros. O Canito do rapazito queria comer o passarinho, que chilreava no ramo em frente à janela. O moço olhava para ele, com o cão ao lado, de janela aberta.

Lutaram com a Lei – e a Lei esmagou-os

Quando uma canção passa por nós e a perdemos de vista, sabemos que acabará por voltar – quando tal acontecer, como as águas do rio, já não vai encontrar a mesma pessoa.

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I Fought the Law (Bobby Fuller)

I'm breakin' rocks in the hot sun

I fought the law and the law won

I fought the law and the law won

Robbin' people with a six-gun

I fought the law and the law won

I fought the law and the law won

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Coelhinho da Páscoa

Porque escrever sobre um coelhinho da páscoa? Resposta difícil, de longo e largo espectro, como alguns antibióticos. Tentarei responder, decifrando algumas das mais impressionantes histórias e narrativas que a propósito dos coelhinhos da Páscoa foram escritas e contadas. Desde tempos imemoráveis, quando ainda não se escrevia, quando ainda era a oralidade que contava, os coelhinhos da páscoa fazem parte do imaginário coletivo.

Évora: Corrida e Caminhada pelas crianças com cancro

“Acreditar faz-me mais forte” é o lema do Projeto Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, criada em 1994, e que no próximo dia 30 de agosto (quinta-feira) vai ser ajudada, em Évora, através de uma caminhada e corrida, a partir das 21h30, na Praça de Giraldo.

Deu o corpo às balas

O guarda-redes deu, literalmente, o corpo às balas.

Foi assim que o comentador de um canal de televisão se referiu à defesa corajosa do guarda-redes do Peru num jogo do mundial de futebol.

Todos sabemos que o mundo da bola é prodigo em dribles à gramática, mas este é um drible que está na moda, um drible que chega às quatro linhas de Portugal inteiro.

Mas é uma finta dramática, daquelas que partem os rins aos defensores da língua portuguesa.

Pedreiras de Borba e Vila Viçosa assaltadas

Aconteceram, esta quarta-feira, diversos assaltos a pedreiras dos concelhos de Borba e Vila Viçosa e que visaram o roubo de cabos de cobre.

Não é a primeira vez que acontecem assaltos nestes concelhos para roubar cobre sendo que, esta leva de assaltos mais recente, deixaram mesmo inoperacional uma das empresas extratoras e com um prejuízo na ordem dos 120 mil euros.

As forças de segurança estão a par da situação, mas não há detidos até ao momento.

 

Imagem de amantesdeviagens.com

 

 

Ateísmo e pessimismo, uma coabitação necessária…e conveniente

O multifacetado George H. Smith (norte-americano, nascido no Japão ocupado em 1949), escritor, orador, académico, notório ateu e libertário, coloca a racionalidade na vanguarda da frente de combate contra o efeito religioso, e fá-lo razoavelmente bem na sua obra mais famosa, Atheism - The Case Against God. Dá para todos os lados por igual, aparentando a distância necessária que permite a discussão em termos precisos (i.e., a validação pela norma do método), mas tudo se resume a uma lógica tão evidente quanto vulgar:

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