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Sociedade

O Aeroporto de Beja tem de ser uma âncora para o desenvolvimento do Alentejo

Há poucos dias atrás tive a oportunidade de colocar algumas questões ao Presidente Executivo da ANA - Aeroportos de Portugal sobre a falta de aproveitamento do Aeroporto de Beja.

Esta oportunidade não podia ser desperdiçada! Parecia-me fundamental tentar perceber, através de um dos principiais protagonistas do setor, qual o seu pensamento sobre esta matéria.

No sentido de tentar perceber o que é que a ANA pretende fazer com o Aeroporto do Beja, coloquei-lhe as seguintes questões:

1 - Há alguma aposta para passageiros?

2 - Há algum investimento nesse sentido?

O atlas espantadiço de Ayn Rand

Digo o que posso e devo, dadas as circunstâncias -

Começo por copiar da introdução de um texto anterior (e eis uma auto-citação):

“Ler um elevado número de excertos desse amontoado de páginas de pseudo-saber que é Atlas Shrugged, qualquer coisa como O Atlas Que Encolheu os Ombros e Foi à Vidinha Dele, de Ayn Rand, é uma experiência atroz (e contudo necessária) que pode afectar o precioso mecanismo das conexões cerebrais e causar danos permanentes.”

Fim de auto-citação.

Às pinguinhas

Toda a família fazia tudo às pinguinhas. Na casa, tudo começava e nada era acabado. Era uma família de meias coisas. A única até esse dia que tinham feito até ao fim, eram mesmo os filhos. Esses tinham acabado bem e eram meninos e meninas robustos e robustas. Eram quatro ao todo, dois moços e duas moças.

Não parece, mas acabou o verão e é tempo de recomeçar

O verão acabou! As temperaturas não o mostram - previsões de 40ºC para Évora e Beja – mas, no hemisfério norte, o Outono já começou, eram 2:54h.

Dizia Scott Fitzgerald em “O Grande Gatsby” que "a vida começa de novo quando fica crocante no outono”.

Pacheco Pereira

Pacheco Pereira: A devassa de um modo de vida sob a forma de homenagem (que o visado não precisa e, estamos certos, tão pouco ambiciona).

 

Pelo menos Pacheco Pereira (PP) diz o que pensa!

Diz o que diz para lá da conveniência partidária ou do, e aqui sejamos convenientes, espírito da sua época.

Não é escravo da direita ou da esquerda - não defende em exclusivo as posições que melhor se adequam a qualquer dessas tendências. E não se inibe de opiniões fortes, pelo que nem sempre o centro é o seu projecto.

Concelhos alentejanos unidos pela Igualdade de Género

No próximo 30 de setembro, Ferreira do Alentejo, Aljustrel, Castro Verde, Almodôvar e Ourique vão estar unidos na organização do Dia Intermunicipal para a Igualdade de Género, numa iniciativa que pretende sensibilizar a comunidade para a prática desportiva de vários tipos de modalidade de forma mais igualitária, entre homens e mulheres.

Bucha à pala

Era um profissional. Andava na vida como quem caminha em cima de uma jangada de bambu, ou de uma sementeira de trigo. Muitas vezes parecia que andava no meio de um milheiral a recolher barbas para se fazer passar por outra pessoa. Com as barbas de milho, as que não enrolava em mortalha e fumava, passava a ser ruivo e sentia-se contente.

O dia do indizível

Duas canções, um trecho de poesia de Aberto Caeiro e o dia do indizível (a tomada de posse de Donald Trump como presidente dos EUA) – relembrando o pesadelo.

Duas canções que não salvam nem confortam, mas que são incrivelmente belas; ficam como aviso:

Breathing (Kate Bush)     

Closing Time (Leonard Cohen)

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Alentejo não é terra de pão, é terra de guerra

Alentejo pacífico e tranquilo, terra de pão. Utopia turística, terra de gente calma e pacífica. Povo entorpecido pelo calor. Mas esta imagem de idílica paz é recente, pois desde os primórdios da nossa nacionalidade que este torrão de terra foi palco das mais sangrentas guerras e disputas militares.

A apanha da azeitona

Gosto de tibornas. Das melhores coisas que me podiam dar, quando era ainda muito jovem, era o pão acabado de sair do forno molhado em azeite. Que delícia o azeite a escorrer pelos beiços abaixo. E a crosta do pão alentejano, por dentro ainda mole e a fumegar, fazia um barulho estranho e ao mesmo tempo intrigante quando os dentes os trincavam. Recordações da infância, do pão, do azeite, dos fornos, das oliveiras e das azeitonas.

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