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Agricultores querem correção do plano de rega da Barragem do Pisão

A Associação de Produtores Agrícolas de Precisão (APAP) exigiu no dia de ontem (27) que o Governo corrija o projeto do perímetro de rega integrado na construção da Barragem do Pisão, no concelho alentejano do Crato, por considerar que este “poderia ser feito melhor”.

De acordo com a agência Lusa, que teve acesso a uma carta enviada pela APAP a Maria do Céu Antunes, ministra da Agricultura e da Alimentação, a associação nota que a discussão do projeto da barragem foi feita de uma forma “muito genérica”.

Pode faltar água no Sudoeste alentejano

São dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos da Agência Portuguesa do Ambiente: no final de abril, a barragem de Santa Clara estava a 50% da sua quota máxima.

Este valor é preocupante na medida em que este valor, segundo a média da barragem, na mesma data, desde 1990, se devia situar em redor dos 80%, o que levanta o fantasma da seca num período curto de tempo.

Esta barragem é a responsável pelo abastecimento para rega do sudoeste alentejano e este fenómeno é atribuído às alterações climáticas.

Barragem do Pisão mais perto de ser realidade a partir de hoje

A Barragem do Pisão está mais perto de ser realidade a partir de hoje.

Foi hoje publicado em Diário da República o Despacho nº 3939/2019 onde os Ministérios da Economia e Agricultura autorizam a criação de um grupo de trabalho para proceder à avaliação técnico-financeira da Barragem do Pisão.

O projeto da Barragem do Pisão está pensado e desenhado há mais sessenta anos e, a ser construída, será junto à pequena aldeia do Pisão - que desaparecerá como desapareceu a Aldeia da Luz em Alqueva.

UNIVERSIDADE DE ÉVORA ESTUDA POUPANÇA DA ÁGUA NO REGADIO

As perdas de água no regadio podem ascender a 40% da água entrada nos sistemas com superfície livre e a 30% nos sistemas em pressão e, em alguns aproveitamentos hidroagrícolas, o custo da energia pode chegar a representar cerca de 70% do preço da água para rega.

MAIS DE 3 MILHÕES PARA REGAR O LITORAL ALENTEJANO

Foram aprovadas 12 das 16 candidaturas efetuadas pela a Associação de Regantes e Beneficiários de Campilhas e Alto Sado a fundos comunitários, no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural.

O investimento total é de 3 milhões e 400 mil euros e prevê-se que os projetos - nos concelhos de Ourique, Santiago do Cacém e Odemira - estejam terminados até 2019.

Além de renovação de uma rede com mais de meio século, os investimentos permitirão reduzir as perdas de água em 10%.

Imagem de vidarural.pt