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Manipulação

Jornalismo “fake”?

O Diário de Notícias desta semana, faz destaque para várias páginas de internet, sedeadas no Canadá, com o intuito de criar e espalhar notícias falsas (a publicação aponta o caso do alegado relógio de luxo de Catarina Martins e o da alegada presença da nova procuradora geral da república num jantar com José Sócrates).

Toda esta reportagem, bem como alguns espaços noticiosos em Portugal, levam, mais uma vez, à questão: “em que informação podemos realmente confiar?”.

AO ESTADO A QUE A MENTIRA CHEGOU

A obstinação pela crítica, pela maledicência, pela calúnia e difamação é atualmente um lugar comum que frutifica a desarmonia, enfraquece a mente, exalta a inveja, enaltece a vaidade e glorifica a ruindade.

Em termos gerais, mentir não é crime. Pode ser imoral ou um ato manifesto de total ausência de ética e de carácter, de valores e de princípios, mas somente é crime quando causa dano ou perda às partes.

EMOÇÕES FORJADAS

Eu ontem cheguei de volta ao Brasil, após 3 anos de ausência. À noite, como de costume, na casa onde eu estava, a televisão hd transmitia a Rede Globo. Após a “novela das 7”, veio o Jornal Nacional.

Às vésperas das olimpíadas, obviamente, grande espaço foi reservado a este evento. Por serem rápidos e diversificados, os telejornais ‘globais’ costumam selecionar as suas pautas e organizá-las de maneira a ser criada uma narrativa, elaborada no sentido de despertar no telespectador emoções coerentes com a agenda política da emissora e dos seus parceiros econômicos e políticos.