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Portalegre debate problemas demográficos do Alentejo

O AMAlentejo está a promover o segundo debate do Ciclo “Tal Tás Alentejo?”, agendado para dia 6 de julho, pelas 18:00, no Auditório dos Serviços Centrais do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP).

Em comunicado, a entidade adianta que “a Declaração de Estremoz, aprovada no 3.º Congresso AMAlentejo, sublinhou a importância e necessidade de aprofundamento deste debate: o Alentejo precisa de resolver os problemas demográficos”.

53% dos jovens do interior consideram mudar-se para o litoral

Mais de 50% dos jovens entre os 15 e os 25 anos, residentes no interior de Portugal, consideram mudar-se para o litoral, apontam dados de um estudo realizado à população portuguesa.

Oportunidades de emprego e de educação são identificadas como as razões mais apontadas para essa eventual mudança, num estudo que faz parte do conteúdo do “Pequeno Livro Aberto Sobre o Interior”, lançado pelo Gerador, uma plataforma independente de jornalismo, cultura e educação.

Portalegre nos distritos que registam menos nascimentos

Nos primeiros 10 meses de 2021, Portugal registou o número de nascimentos mais baixo de sempre. Foram cerca de 65.600 crianças nascidas, segundo dados do Instituto Nacional Ricardo Jorge baseados no rastreio neonatal "Teste do Pezinho", comparativamente aos dados relativos ao mesmo período desde 1979, desde que há registo. Face a 2020 são menos cerca de 6000 nascimentos.

O estudo revela ainda que Bragança, Portalegre e Guarda foram os distritos com menos recém-nascidos.

Portalegre entre os distritos com a natalidade mais baixa do país

Foi uma quebra geral a que se registou, em Portugal, no que concerne ao número de nascimentos nos dois primeiros meses do ano.

Portalegre, a par de Bragança, está entre os distritos nacionais com o registo mais baixo de nascimentos, de acordo com dados do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) que contabilizam o número de "testes do pezinho".

Em Portalegre, nasceram 81 bebés, menos 15 do que nos dois primeiros meses de 2020. Só Bragança registou um número mais baixo: 71 recém-nascidos rastreados, menos 40 que no ano passado.

Hospital de Beja regista diminuição de nascimentos desde 1990

No ano passado nasceram 992 bebés na maternidade do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja. O número de nascimentos, no ano de 2019, foi ligeiramente superior (1072) quando comparado com 2018 (1049). Ainda assim, os números tendem a diminuir desde 1990, quando se verificaram 1433 nascimentos, avança a Rádio Pax.

Idade da Reforma “vai recuar”, defende demógrafo da Universidade de Évora

O demógrafo Filipe Ribeiro, da Universidade de Évora, defende que o ano de 2023 poderá trazer um recuo histórico da idade de acesso à reforma devido aos efeitos da pandemia de covid-19.

Em declarações ao ECO, o professor diz que é “bastante provável” que a projeção do Instituto Nacional de Estatística (INE) para o triénio de 2018 a 2020 “seja revista para valores inferiores, mesmo não apresentando ainda um declínio em relação ao triénio anterior”. Isto por causa do agravamento da pandemia, no final de 2020.

Morreram mais de 1000 pessoas no Alentejo em janeiro

Em janeiro de 2021 morreram 1321 pessoas no Alentejo, mais do dobro que o número de óbitos registados no ano passado (648), revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com estes dados, citados pela Rádio Pax, há registo de mais 673 mortes, 587 das quais em pessoas com mais de 74 anos de idade. O Baixo Alentejo não foge à tendência e regista, também, um aumento no número de óbitos. Este ano já perderam a vida 263 pessoas com mais de 74 anos de idade, enquanto que no ano passado tinham sido 130.

Baixo Alentejo apresenta pela primeira vez saldo migratório positivo

O Baixo Alentejo apresentou pela primeira vez, em 2019, um saldo migratório positivo, de acordo com os números divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com o Diário do Alentejo, até ao final do ano passado, e contrariamente ao que se verificou em anos anteriores, o saldo migratório – que resulta da diferença entre o número de imigrantes e o número de emigrantes – apresentou um valor positivo. Os dados do INE mostram que, em 2019, entre as pessoas que emigraram e as que se instaram no território, o Baixo Alentejo “ganhou” 697 pessoas.

Demografia, a “guerra” que temos de travar pelo território

“Fazer a guerra” não é hoje mais do que, para a maioria de nós, uma expressão simbólica e presença ilustrativa nos livros de gestão e de liderança. Bonaparte é, nestes casos, substituído por filósofos, gestores e estrategas dos novos tempos. Dentro dos vários pontos de observação, se focarmos a nossa análise na economia e política do território, esta expressão poderá ser empregue aos (antigos e persistentes) desafios demográficos.

O Alentejo continua a perder população

O Alentejo continua a perder população. Se já desconfiava desta situação, as estatísticas demográficas do Instituto Nacional de Estatística (INE), e que foram divulgadas ontem, sexta-feira, vêm confirmar a suas suspeitas.

O Alentejo é mesmo a região portuguesa que maior perda de população sofreu em 2018, só a Área Metropolitana de Lisboa viu a sua população aumentar ligeiramente.

A nível nacional, o país segue a tendência de decréscimo dos últimos oito anos e tem menos 14 mil do que em 2017, um total de 10.276.617.

 

Imagem de stavgorod.ru

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