Está aqui

AVC

Porquê falar de saúde mental e AVC?

anónimo (não verificado)

Artigo de Filipa Dourado Sotero - Médica Neurologista no Hospital de Santa Maria e membro do grupo J- Sociedade Portuguesa do AVC

Hoje celebramos o Dia Mundial da Saúde Mental. E hoje falamos de Acidente Vascular Cerebral (AVC). O AVC pode limitar de modo significativo o desempenho funcional do indivíduo, seja na realização de tarefas comuns do dia-a-dia como caminhar ou mexer o café da manhã, mas também pode ter impacto nas relações pessoais, familiares e sociais.

Dia Mundial do Cérebro: a importância de controlar os fatores de risco cerebrovascular

O Dia Mundial do Cérebro, uma iniciativa da Federação Mundial de Neurologia, comemora-se anualmente no dia 22 de Julho.

Este ano é dedicado a Esclerose Múltipla, doença inflamatória do sistema nervoso central, que afeta mais de 2.8 milhões de pessoas a nível mundial. O contributo dos fatores de risco cerebrovascular no prognóstico da esclerose múltipla vem sendo progressivamente demonstrado.

Em Dia Mundial da população, poupe o coração

Hoje é Dia Mundial da População. Celebra-se a 11 de julho porque nesta data, em 1987, o contador mundial de população chegou aos cinco biliões de pessoas.

Mas sendo hoje Dia Mundial da População, porquê falar de AVC e do coração? A  Dr.ª Ana Paiva Nunes, especialista de Medicina Interna e membro da Comissão Científica da Sociedade Portuguesa do AVC explica porquê.

É melhor prevenir do que remediar! O AVC e a hipertensão arterial

Em Portugal, segundo o Institudo Nacional de Estatística (INE), o Acidente Vascular Cerebral (AVC) está na origem do maior número de óbitos representando 9,8% da mortalidade em 2019. É igualmente reconhecido que a hipertensão arterial é o principal fator de risco modificável para as doenças cerebrovasculares, incluindo o AVC. Relacionando estes dois últimos factos podemos caracterizar a hipertensão arterial como um grave problema de Saúde Pública, com o qual nos debatemos atualmente.

Programa ensina crianças a salvar avós que sofram um AVC

Educar crianças é comprovadamente uma forma viável de melhorar a preparação da comunidade face ao AVC1, que é a principal causa de morte e incapacidade em Portugal.

Como tratar um AVC agudo durante a pandemia Covid-19

A Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) acaba de publicar um documento com orientações para a atividade dos profissionais de saúde ligados ao tratamento do AVC, com o objetivo de continuar a assegurar os cuidados adequados aos doentes durante a pandemia Covid-19.

“Este documento reúne um conjunto de recomendações dirigidas aos hospitais, centros de tratamento de AVC (primários e compreensivos) e profissionais de saúde da área, no sentido de promover a manutenção de cuidados adequados aos doentes com AVC nesta situação pandémica”, adianta a Direção da SPAVC.

Uma em cada quatro pessoas vai sofrer um AVC

A estatística defende que uma em cada quatro pessoas vai sofrer um AVC ao longo da vida e o melhor remédio é prevenir. Chamando a atenção para o panorama nacional o presidente da Direção da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC), José Castro Lopes, frisa que “o AVC continua a ser a principal causa de mortalidade e incapacidade permanente no nosso país”. “Por hora, três portugueses são vítimas de um AVC. Destes, um deles não sobreviverá. Dos restantes, 50% ficará com incapacidade de grau variável”, adiantou.

ELVAS VAI TER UNIDADE ESPECIAL PARA AVC

Nos próximos meses, o Hospital Santa Luzia, em Elvas, vai passar a ter uma unidade especialista no tratamento de Acidentes Vasculares Cerebrais - mais conhecidos como AVC - e que procura dar resposta a uma patologia cada vez mais frequente.

Os afetados por um AVC têm uma elevada taxa de mortalidade e mesmo quando sobrevivem, muitas vezes o paciente passa a deter um elevado grau de dependência. É de modo a dar resposta as estas necessidades que o Hospital transfronteiriço promove a criação desta unidade especial integrada no serviço de medicina interna do hospital de Elvas.