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Amazónia

A Amazónia não é de esquerda nem de direita

Um dos piores inimigos das democracias atuais é esta divisão simplista, pueril e ultrapassada de esquerda/direita, aliada ao ódio, cegueira coletiva e alienação que provoca. Não discutimos políticas, não analisamos resultados nem consequências, é tudo visceral e nada racional, é bom porque é de esquerda e mau porque é de direita, ou vice-versa, dependendo da pala que cada um decidiu vestir. Não conseguimos andar em frente, porque todos queremos andar para o lado, cada um para o seu lado.

Sim, o nosso pulmão está a arder

Nas últimas três semanas a Amazónia esteve a arder. Curiosamente, apenas duas semanas após o início dos incêndios todo o Mundo teve conhecimento dos mesmos, podendo começar a procurar responsabilidades.

A principal causa apontada é a desflorestação que aumento cerca de 200 por cento desde o início do mandato de Bolsonaro.

Nas primeiras intervenções públicas que fez logo após os incêndios, Bolsonaro deu a conhecer o seu plano de construir duas barragens nos terrenos da Amazónia o que só por si revela a sua preocupação com o que tem estado a acontecer.

SERPA RECEBE A 1ª ORQUESTRA DO BAIXO ALENTEJO

Depois de Odemira, é a vez de Serpa receber o Festival “Terras sem Sombra” (FTSS), com uma ópera infanto-juvenil que tem uma mensagem ecológica, a Amazónia como pano de fundo, e os problemas que afetam a natureza sem fronteiras. Onheama, a ópera em três atos de João Guilherme Ripper, sobe à cena no Teatro Municipal, em Serpa, a 21 e 22 de Maio, às 21h30 e 16h00, respectivamente, com entrada livre. Sendo a primeira ópera produzida e construída no Baixo Alentejo

ABATE DE ÁRVORES NA AMAZÓNIA CAI 82% EM 10 ANOS

São boas notícias as que chegam do Brasil, o abate de árvores na floresta amazónica diminuiu 15% no ano passado e 82% desde 2004.

São dados do Projeto de Monitorização da Floresta Amazónica por Satélites (Prodes) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais divulgados em Brasília no dia 14 deste mês, e que revelam que entre agosto de 2013 e julho de 2014, o abate de árvores na floresta amazónica diminuiu 15%, quando comparado com os anos anteriores.