18 Outubro 2016      10:32

Está aqui

A SEMANA QUE PASSOU

Orçamento do Estado

Menos austeridade (sobretaxa de IRS ou pensões) e menos “aumento cego” de impostos (IVA), mais adequação e enfoque em áreas estratégicas de recolha de receita estatal (álcool, tabaco, refrigerantes, combustíveis, património acima dos 600 mil euros) são pedra de toque do novo Orçamento do Estado para 2017.

Apesar de ainda existir um longo caminho, e tendo em conta a conjuntura nacional e internacional, prevê-se que este ano se dê um grande passo no sentido do equilíbrio e justiça orçamental, provando que há alternativa mesmo com imposições europeias.

 

The man for the job: António Guterres

Embora possa ter influência sobre algumas decisões ou sobre o poder que se exerce, nunca devemos olhar para a adequação de um candidato pela sua nacionalidade, ou seja, quando analisamos se uma pessoa é boa ou não para desempenhar um cargo, não devemos ter em conta a sua nacionalidade, mas sim a sua capacidade e características para exercer funções.

É precisamente neste sentido que olho para António Guterres, é o “homem certo para o cargo” que vai ocupar, pela capacidade, inteligência, conhecimento, experiência pessoal e política. Não por ser português mas por ser capaz! É pena que os grandes títulos de jornais tendam sempre a noticiar como “o português” que vai ser Secretário-Geral da ONU. Todos devíamos pensar nisto.

 

Protesto dos taxistas

Independentemente de quem tem razão, de quem esteve bem ou mal, dos excessos que foram cometidos, há uma coisa que não posso deixar de mencionar e que julgo ser essencial nos dias de hoje – a união de um grupo por uma causa.

Hoje em dia já não nos podemos manifestar, não conseguimos unir trabalhadores, jovens ou estudantes! A cultura que existe é a de aceitação de tudo o que nos dão ou mandam, do medo, da não existência de alternativa, de termos de aguentar porque senão ainda pode ser pior.

O protesto dos taxistas, com as devidas distâncias em relação a algumas das suas exigências e a alguma violência, foi uma boa lufada de ar fresco na defesa de direitos, num mundo que por vezes é de cordeiros.

 

O “Velho Capitão”

Era a alcunha pela qual Mário Wilson era conhecido no mundo do futebol! Pela sabedoria, dedicação e carisma que mostrou no desporto, e pelo exemplo como ser humanos, aqui fica a minha pequena homenagem a uma das minhas referências de infância – até sempre Capitão. 

Imagem de capa de adeptosdebancada.com