9 Fevereiro 2017      12:20

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MERCADO ÚNICO DIGITAL NA UE PODE VALER 415 MIL MILHÕES ANUAIS

Quando utilizam serviços e ferramentas em linha, os cidadãos europeus  e as empresas deparam-se com obstáculos que, calcula a União Europeia, estão a impedir um acréscimo na economia europeia de "415 mil milhões de euros por ano".

Os mercados em linha continuam a funcionar, em grande medida, à escala nacional: só 15% dos cidadãos fazem compras em linha num país da UE que não o seu e só 7% das pequenas e médias empresas vendem noutros países da UE. As conclusões são do Conselho da Europa, que definiu uma estratégia para o mercado único digital, que foi publicada pela Comissão em 6 de maio de 2015 e que tem vindo a ser implementada.

Apesar da tarefa ser complexa, como julga o eurodeputado Carlos Zorrinho - relator principal da iniciativa WIFI4EU, que pretende dar acesso gratuito ao wifi em toda a união europeia - a criação de um mercado único digital é "determinante para que a União Europeia possa evoluir para a nova sociedade digital de uma forma inclusiva e tecnologicamente evoluída".

Segundo o eurodeputado as questões chave são a garantia de acesso universal aos benefícios da sociedade digital, a anulação das barreiras fronteiriças, a garantia das direitos de privacidade e proteção de dados e a remuneração dos autores dos conteúdos partilhados.

Para Zorrinho a diretiva de garantia desses direitos "têm vindo a evoluir num bom sentido" mas falta sobretudo acertar os mecanismos de determinação e transferência dessas remunerações que, considera Zorrinho, será "justa e adequada às necessidades do Mercado Único Digital".