14 Fevereiro 2017      17:20

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ALTO ALENTEJO CONTRA AUMENTO DO PREÇO DA RECOLHA DO LIXO

Os autarcas do distrito de Portalegre estão contra o aumento da tarifa cobrada pela Valnor para recolha de resíduos sólidos, fazendo coro com autarcas de Santarém e de Castelo Branco, também servidos pela Valnor na recolha e tratamento dos resíduos sólidos, enquanto clientes e como accionistas.

Numa reunião que decorreu ontem em Ponte de Sor, os autarcas declararam não aceitar o aumento "brutal" de 30 para 80 euros por tonelada e que vai afetar Alter do Chão, Avis, Arronches, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Nisa, Ponte de Sor, Portalegre e Sousel e já pediram reuniões ao Governo, à EGF e à Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR).

A empresa Valnor ­– Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos é uma das 11empresas  multimunicipais que integram o grupo EGF, adquirido em Julho de 2015 pelo consórcio SUMA (Serviços Urbanos e Meio Ambiente), que gere os resíduos de 25 municípios do Alto Alentejo, Beira Interior e Santarém.

Segundo a empresa, o aumento da tarifa decorre da quebra de receita com a venda de materiais recicláveis à Sociedade Ponto Verde, que deixou de remunerar esses materiais e do facto de não ter cobrado a tarifa integralmente em 2016. Em 2017 a tarifa é 57,48 euros/tonelada, mais 31,20 euros/tonelada relativa ao valor da tarifa não cobrada no ano de 2016.

Para já a empresa admite diluir este aumento por um período mais alargado desde que isso não "ponha em causa a sua viabilidade económica e financeira" da empresa.

Imagem de capa de suma.pt